O actual contexto de crise sanitária, económica, social e ainda climática desafia-nos a reflectir sobre que municípios queremos num mundo pós-Covid e sobre como podemos promover um plano de desenvolvimento económico e social que permita aos territórios prosperarem dentro de um quadro de justiça social e equilíbrio ambiental.

A transferência de competências para as autarquias locais e o novo quadro comunitário de financiamento abrem novas possibilidades para os municípios romperem com paradigmas em vigor e assumirem a liderança na transição para modelos de desenvolvimento económico e social mais progressistas, que integrem uma visão e estratégia de longo prazo e, simultaneamente, envolvam activamente cidadãos/ãs e actores da economia social e solidária.

A Associação A3S desafia os municípios de Vila Nova de Famalicão e de Barcelona a partilharem as suas experiências e reflexões, para nos instigar nesta conversa.

Convidados/as:

  • Francisco Jorge, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
  • Ivan Miró, Coòpolis - Ateneu Cooperativo de Barcelona

Moderação:

  • Vanessa Sousa, Centro de Promoção Social (Carvalhais - São Pedro do Sul)

Sobre os convidados

Famalicão destaca-se no contexto português pelo seu pioneirismo no modelo disruptivo de envolvimento e participação cidadã na definição da estratégia concelhia para o desenvolvimento territorial integrado, que está fortemente ancorada na Rede Social e respetivas organizações de economia social e solidária. O processo de construção partilhada com a comunidade (cidadãos/ãs e organizações) resultou numa estratégia de longo prazo que conta hoje com mais de 20 anos, tendo sido assumida pelos vários projectos políticos que têm governado o município, para lá de ciclos eleitorais.

Barcelona tem sido uma referência a nível internacional pelas suas políticas públicas progressistas e pelo seu forte movimento de economia social e solidária, com redes locais de organizações espalhadas pelo território e múltiplas iniciativas coletivistas de produção, consumo e finanças éticas. Através de um processo participativo e aberto, a cidade definiu uma estratégia para a economia social e solidária para 2020-2030, consagrada num documento que orienta as políticas públicas dos próximos governos locais e estabelece relações bilaterais entre a autarquia e os diferentes atores deste sector. A estratégia de Barcelona é ainda profundamente inspiradora por integrar uma abordagem transversal que não limita a economia social e solidária à esfera social, mas reconhece e aposta na sua implicação nas várias áreas de política e intervenção municipal, como educação, cultura, ambiente, mobilidade e habitação, entre outras.

Assista à gravação da tertúlia:


Esta tertúlia é a segunda do ciclo "Os loucos anos 20 do século XXI", organizado pela associação A3S.

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