Neste ano de 2020, vivemos uma global crise sanitária, económica, social que evidencia fragilidades já existentes e que se cruza com uma crise ambiental. Esta crise pode ser o mote para o que iremos viver nesta nova década, em que talvez o mundo mude dramaticamente, tal como os "loucos anos 20" do século passado, que finalizaram com a Grande Depressão de 1929 e mudaram o mundo para sempre.

A associação A3S propõe um ciclo de tertúlias entre actores políticos, económicos e sociais, para que juntos possamos partilhar experiências e explorar como o poder local e a economia social e solidária podem liderar respostas aos desafios que enfrentamos.

O ciclo tem início em Outubro de 2020, com 3 conversas focadas no desenvolvimento local:

Sobre o Ciclo:

É inegável que a actual crise constituirá um marco na nossa história recente e poderá servir de mote para o que iremos viver nesta nova década. Trata-se de uma época marcada pela incerteza e pelo questionamento que obriga (ou não) a novas relações económicas, culturais, sociais e solidárias.

Tendo como base este panorama, o ciclo de conversas que propomos está justamente ancorado numa reflexão crítica acerca do presente e do futuro assente nas orientações estratégicas comunitárias para enfrentar a crise. Este exercício de reflexividade que vale per si, na simplicidade e complexidade que se reveste, também tem repercussões muito práticas para o quotidiano de cada um e de cada uma de nós. Pelo seu caráter democrático, porque comum a todos os cantos do mundo, estas inquietudes levam-nos a questionar o papel que a economia social assume e assumirá. 

Se há um século, os então designados "anos loucos" enformaram a década de 1920, tendo finalizado com uma grande crise mundial, agora começamos por outra crise mundial e muitos percursos possíveis podem ser desenhados para esta década que iniciamos. 

Procuramos neste ciclo de conversas, seguindo a analogia sanitária tão presente nos discursos e práticas do todos nós, de reforçar o nosso sistema imunitário para enfrentar o vírus, levantar hipóteses de como reforçar o sistema imunitário da economia social e solidária. Se é verdade que este movimento sempre foi protagonista em alturas de crise, procuramos compreender como conseguirá actuar, com autonomia, em acordo com os valores que o caracterizam, a saber: a solidariedade, a igualdade, a participação.


Comissão Organizadora:

  • Ana Luísa Martinho
  • Carlota Quintão
  • Edgar Azevedo
  • Joana Caldeira Martinho
  • Joana Marques
  • Jordi Estivill

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